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Não mantenha vínculos por memória

A vida é feita de conexões, e cada uma delas carrega energia. Seja uma amizade, um projeto profissional, uma parceria, um grupo de estudos ou até uma relação familiar, todos os vínculos ocupam espaço no nosso campo. Alguns nos nutrem, outros nos drenam. E, quando insistimos em manter relações que já não vibram na mesma frequência, sentimos o peso... no corpo, na mente e no coração.


Manter vínculos por memória é permanecer em um tempo que já não existe. É se apegar à ideia do que um dia fez sentido, mas que hoje não conversa mais com o seu movimento. No trabalho, isso pode ser um projeto que não gera mais entusiasmo; na amizade, um relacionamento que traz mais desgaste que alegria; na família, padrões que aprisionam em vez de apoiar. A memória pertence ao passado; a presença é o que sustenta o agora. E é no agora que a energia precisa fluir para que possamos crescer, criar e viver com leveza.


A energia não mente. Ela mostra onde ainda existe troca e onde há drenagem. Antes de tentar salvar uma relação, um projeto ou uma parceria, pergunte-se: isso ainda me mantém em presença ou me puxa para padrões antigos de defesa, culpa ou exaustão? Nem todo afastamento é perda. Alguns são ajustes naturais do fluxo da vida, necessários para que a energia se reorganize e novos caminhos possam se abrir.

Não se trata de excluir pessoas ou abandonar responsabilidades, mas de honrar o espaço que cada vínculo ocupa e liberar o que não contribui mais para o seu crescimento. Manter por presença é estar em relações e projetos que trazem leveza, sentido e fluidez. Onde há presença, há nutrição; onde há memória apenas, há retenção, e toda retenção, cedo ou tarde, gera desordem energética.


A vida é movimento. Amor, amizade, trabalho, projetos, tudo é energia. Quando compreendemos que algumas conexões existem apenas para nos ensinar algo e depois seguir outro caminho, permitimos que nosso campo respire, que a energia flua e que novos vínculos e oportunidades cheguem com coerência.


Não mantenha vínculos por memória; mantenha por presença. A coerência com o que vibra em você é o verdadeiro gesto de amor ...por si mesmo e por todos os que cruzaram o seu caminho.


Com Amor,

Fernanda.

 
 
 

1 comentário


sgldacpimenta
17 de out.

Perfeito!!! É preciso sentir essa mudança e valorizar. Refletir que caminhos já percorridos sempre levam para o mesmo lugar. Que a memória seja o lugar para ficar aquilo que não conversa mais com o seu eu. Sem mágoas, sem sentimentos confusos, apenas a gratidão do e pelo aprendizado.🙂

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